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Rondônia tem mais de 23 mil mandados de prisão para serem cumpridos

Data da notícia: 26/03/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120327i.jpg[/IMG] (Da Redação) No Brasil, cerca de 500 mil mandados de prisão estão em aberto, desse total, 360 mil são apenas no Sudeste do País. O número pode ser ainda maior, pois o levantamento foi feito em apenas 17 Estados e no Distrito Federal. Em Rondônia, os dados da Polícia Interestadual (Polinter) apontam mais de 23 mil mandados para serem cumpridos. Desse total, de acordo com Ronicer Manfroi, delegado da Polinter, quase 3 mil já prescreveram. A prescrição é quando há um crime e houve a condenação, se a pena não for cumprida num determinado tempo a ação contra o criminoso é extinta.
A pesquisa foi realizada pelo jornal O Globo, que recebeu informações do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Sergipe, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Paraná, Acre, Tocantins e Roraima. Rondônia não participou da pesquisa. Os Estados com maior número de mandados de prisão em aberto são Rio de Janeiro, com 131 mil até o fim de 2011, São Paulo com 114 mil e Minas Gerais com 75 mil.
Entre os crimes mais comuns nos mandados de prisão em Rondônia estão: estelionato, tráfico de drogas e homicídio. A Capital lidera o número de pedidos de prisão com mais de 7 mil documentos, seguida por Ariquemes com quase 3 mil e Ji-Paraná com 2,6 mil. Manfroi afirma que o número de pessoas presas aumentou 30% em 2011. Em 2010 foram 1.143 prisões, ano passado 1.410. ?Nós estamos aumentando o número de prisões e isso é bom para o Estado?, garante.
Questionado sobre o motivo da demora nas prisões, Manfroi explicou que tudo é feito conforme o efetivo de policiais. Atualmente, segundo a SESDEC (Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania), existem 2,2 mil policiais civis no Estado. O número é reduzido para cumprir a pesada carga de trabalho das delegacias, onde há necessidade de atender as ocorrências diárias. Os policiais também são encarregados da investigação dos crimes. Assim, falta gente para ir à casa dos acusados para cumprir os mandatos. Com todas estas dificuldades, grande parte das prisões é feita quando os policiais militares localizam os criminosos em blitz e outras abordagens. Com informações O Globo.

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